Desafios da Cadeia Produtiva e Economia Solidária para o DF
A economia solidária é um modelo econômico baseado na cooperação, autogestão e solidariedade entre seus participantes. Ela visa promover uma forma de desenvolvimento econômico que prioriza o bem estar social e ambiental.
Em Brasília, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (SEDET) tem desenvolvido um trabalho focado no fortalecimento da cadeia produtiva e da economia solidária, promovendo o desenvolvimento do Distrito Federal e gerando emprego e renda, além de fomentar o surgimento de novos empreendedores.
Conversamos com Alex Barreto, subsecretário de Microcrédito e Economia Solidária (SME), que nos relatou as ações que a SEDET tem realizado para retirar pessoas da vulnerabilidade social.
A economia solidária é uma parte crucial da inclusão social e do mercado de trabalho. Ela visa tirar as pessoas da vulnerabilidade. Quando falamos em economia solidária, não estamos falando de assistencialismo, mas sim da criação de um ecossistema produtivo. Muitas pessoas em situação de vulnerabilidade, que participam de programas sociais do governo, preferem ter um trabalho e uma renda; elas querem ser emancipadas.
“Ninguém está no assistencialismo por opção. Entendemos, enquanto governo, que as pessoas querem ser emancipadas. Enquanto a assistência social cria um suporte para ajudar as pessoas em suas necessidades básicas, como alimentação e vestuário, a economia solidária as acolhe para incluí-las em um ecossistema produtivo, seja através do artesanato ou do microcrédito, criando oportunidades para que essas pessoas possam ter a dignidade de um trabalho e renda, e não vivam apenas de programas sociais, pois isso não é o objetivo da grande maioria das pessoas”, destacou Barreto.
A Subsecretaria de Microcrédito (SME), por meio da Diretoria da Cadeia Produtiva, tem oferecido cursos de qualificação para lavadores e guardadores de carro, qualificando e cadastrando mais de 700 pessoas pela SEDET.
Na área de exposição da Cadeia Produtiva, trabalhamos o artesanato, a agricultura familiar, as mulheres em vulnerabilidade social, MEI e outros com abertura de espaços para expositores em grandes feiras do DF, proporcionando maior visibilidade e oportunidades de negócio.
Além disso, a SME tem ampliado o apoio aos pequenos e microempreendedores por meio de linhas de crédito oferecidas pelo ProsperaDF, fortalecendo o desenvolvimento econômico local.
“Estamos trabalhando para que, a cada dia, Brasília seja referência nacional na cadeia produtiva e na economia solidária,” finalizou Barreto.