Informes sobre a reunião do Deputado João Cardoso e do Movimento Unificado na SEEC, dia 17/09
A Secretária Executiva de Economia, Ledamar Sousa Rezende, recebeu o Deputado Distrital, João Cardoso e representantes do Movimento Unificado para discutirem acerca da Reestruturação da Carreira GAPS.
Os representantes dos servidores presentes discorreram sobre a reunião anterior, onde o Secretário de Economia, Ney Ferraz, informou que iria analisar o processo e dar continuidade na negociação na data de hoje. Como a reunião não foi confirmada e, diante da ansiedade da categoria, os líderes do Movimento buscaram o apoio da CLDF, com o compromisso do Presidente da Casa, Wellington Luiz e do Dep João Cardoso em levar a comissão hoje na SEEC, a fim de buscar resposta do encaminhamento feito no dia 05/09.
A reunião foi feita com a Secretária Executiva por se tratar de aspectos técnicos da proposta, onde a mesma informou que, o processo estará retornando para a SES para ajustes no impacto financeiro e emissão de novas declarações. O Secretário Ney estava recebendo os médicos, que estão em greve, no mesmo horário.
Segundo a Secretária, somente após, a Secretaria de Economia analisará se o impacto pretendido cabe dentro do orçamento e poderá emitir parecer acerca da viabilidade ou se será necessário uma nova proposta. Ela também destacou que caberá à Secretaria de Saúde levar ao Governador para deliberação.
Para os representantes do Movimento Unificado, as respostas dadas hoje não satisfazem o anseio da categoria, uma vez que, essa tramitação pode levar um tempo desconhecido, protelando a oportunidade de implementação da Reestruturação em outubro.
Os líderes do Movimento Unificado irão se reunir e, mais uma vez, convidar o SindSaúde para uma assembleia única, a fim de ouvir a categoria para saber qual o rumo a seguir.
O sentimento dos servidores é que, não dá mais para esperar STF, LOA, Déficit de Imposto de Renda e todas as justificativas tragas pelo Governo para continuar relegando a GAPS à condição de SUBCLASSE do funcionalismo público do Governo do DF.
Muitas categorias foram atendidas antes da GAPS e, sem adentrar nas questões de merecimento, pois, toda valorização é legítima, recuar ou se acomodar com a situação posta é inadmissível!
Segundo membros da própria equipe econômica do GDF, nunca houve situação tão favorável como agora, onde é comum o noticiário informando sobre aumento de receita e super arrecadação, com a expectativa de crescimento na LOA 2025 e no Fundo Constitucional; com o GDF no percentual de 37% da LRF, muito abaixo do limite prudencial de 44%. Esse aumento para a GAPS, que está desde 2006, sem aumento para a Carreira, salvo os 18% parcelado dado para todos os servidores, representa em torno de 1% de acréscimo nesse percentual.
Agora, é aguardar os próximos informes e passos dados pelas entidades, para dar voz aos servidores e que esses possam decidir os seus destinos.
É importante destacar a necessidade da categoria GAPS em cobrar de seus sindicatos para uma realização de assembleia conjunta, pois, quem tem sido penalizado são os servidores.
Todos os sinais foram dados, por parte do Movimento Unificado para que essa luta seja conjunta, mas, uma das entidades sindicais, reluta e continua remando contra a maré. Estrelismo ou jogo combinado?
É preciso reconhecer toda a contribuição dada pela ASSOCIAÇÃO (ASPSES-DF), desde o desenvolvimento do projeto e toda sua instrução até a mobilização da categoria, junto com o SINTTASBDF e SINTTARDF.
“Agora, é a hora de, a carta sindical conferida para a classe dos trabalhadores, ser colocada em prol deles.
Picuinhas, vaidades, birras pessoais não fazem parte das prerrogativas outorgadas na carta sindical. Ela deve ser usada em benefício dos servidores! E, se a diretoria está fazendo mau uso, prejudicando o coletivo, o corpo de sindicalizados deve usar o Regimento e chamar uma assembleia na base para as devidas providências “, alerta um ex-sindicalista aposentado.
Como assim ajustes financeiros? A proposta inicial do Movimento Unificado já tem previsão orçamentária aprovada na LDO. Com meio porcento de vontade, e nem precisa ser boa, essa proposta de reestruturação da GAPS já estaria votada e sancionada.