Em celebração ao Dia do Orgulho Autista, deputado Robério Negreiros conclama união em prol da causa
Durante a solenidade, o rapper Hungria também foi homenageado por sua dedicação a causas sociais, especialmente a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou, na tarde desta segunda-feira (24), uma sessão solene para celebrar o Dia Mundial do Orgulho Autista e outorgar o título de Cidadão Benemérito de Brasília ao rapper Hungria. A solenidade, proposta pelo deputado distrital Robério Negreiros (PSD), contou com a presença de integrantes de várias entidades e associações voltadas às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Segundo o autor das homenagens, a data, além de um marco de celebração, é um chamado à ação, à conscientização e ao compromisso contínuo com a inclusão. Ao abrir a sessão, o parlamentar conclamou a todos para “unir forças e refletir sobre como melhorar a qualidade de vida das pessoas com TEA”.
Durante a entrega do título de Cidadão Benemérito de Brasília ao rapper Hungria, Negreiros parabenizou o artista pelas conquistas musicais e pelo compromisso com a causa das pessoas autistas. “Sua dedicação é uma fonte de inspiração e merece todo nosso reconhecimento e aplauso”, elogiou.
Vencedor de prêmios no Brasil e no exterior, o rapper ceilandense Gustavo da Hungria Neves contou sobre o momento em que levantou a bandeira “Lute como uma mãe de autista” e disse que os recursos obtidos com a venda de camisetas com esse slogan são destinados à causa autista. “Essa batalha é nossa”, assegurou, ao salientar sua responsabilidade como músico.
Hungria agradeceu a homenagem, concedida a pessoas que nasceram em Brasília e praticaram atos de relevante interesse social em favor da população. Ainda durante o evento, foram entregues moções de louvor a ativistas e representantes de entidades de pessoas com TEA.
Compromisso com a causa
Ao reafirmar seu compromisso com a causa, Negreiros citou que é autor de quinze leis destinadas aos direitos das pessoas com deficiência, sendo a mais recente a Lei 7.436/2024, que obrigada as salas de cinema a realizar sessão adaptada para os autistas, entre outras conquistas para o segmento, como a Lei 6.642/2020, que instituiu a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).
O distrital mencionou ainda as emendas ao orçamento, de sua autoria, a fim de viabilizar uma clínica-escola especializada no atendimento ao segmento “São conquistas compartilhadas com todos”, reforçou, ao salientar sua “luta por um Distrito Federal mais inclusivo e respeitoso”.