maio 8, 2024 Por André Angelo 5

SES – Servidores da Assistência Pública à Saúde na luta por recomposição salarial tem duas propostas. Qual a categoria irá escolher?

O Movimento pela Valorização dos Servidores da Carreira de Assistência Pública à Saúde (ex-GAPS) teve início em 2022 com a campanha pela isonomia salarial com o Hemocentro, empreendida pela ASPSES-DF. De lá pra cá, a carreira que era a GAPS sofreu uma dura derrota judicial e a modernização aprovada em 2021, retrocedeu.


Com o retorno à carreira de origem, os servidores exigiram de suas lideranças uma mudança no foco do movimento. Era preciso melhorar os salários. Recompor, no sentido de aprimorar e não apenas, repor perdas inflacionarias.

Com esse espírito coletivo, o movimento unificado que conta com liderança dos Técnicos em Laboratório, com a ASPSES-DF, SINTTARDF e SINTTASBDF decidiu propor uma minuta que contemplasse o principal pleito da categoria, que é a redução de referências para 18, assim, como quase todas as carreiras da saúde já tem. Aliado a essa pauta, o movimento fez uma média salarial das demais carreiras do GDF e chegou aos números apresentados no anteprojeto de lei.

Essa categoria vem amargando desde 2010, sucessivas perdas em seu poder aquisitivo, com a defasagem salarial imposta por movimentos fracassados, onde se negociavam gratificações parceladas, a perder de vista. A GATA, por exemplo, atravessou uma década para ser incorporada.


É inadmissível tratar uma categoria tão estratégica com esse descaso. E, esse sentimento é mais doloroso, porque fica a sensação que, quem deveria defender os servidores, tá mais preocupado em não “quebrar” o patrão!

A luta está em curso. O SindSaúde que representa parte dos servidores da Assistência Pública à Saúde protocolou no gabinete do governador, da vice, da Sec de Economia, de Saúde e de Relações Institucionais um “estudo encomendado ao DIEESE” com um suposto índice a ser recomposto. Também anexou tabelas que serviram de base para o cálculo do impacto financeiro da proposta. Todavia, estão na contramão do principal desejo da categoria, mantendo 25 em vez  das 18 referências!

Hoje, foi divulgado um áudio de um diretor do SindSaude, falando que, aquilo que eles protocolaram e que serviu para calcular o impacto, ainda não é uma proposta! Causa estranheza, colocar um estudo, tabelas e agora dizer que “não é bem assim”, que a categoria vai decidir em assembleia!

Ora, se vão decidir em assembleia e aprovarem as 18 referências, o impacto financeiro vai subir. E isso, será apresentado na mesa de negociação? Será a primeira vez, na história das negociações coletivas que, a proposta dos empregados sobe em vez de ter a “gordura” para cortar, se for preciso.

Será uma inovação e também, mais um atraso na luta, pois, se mudarem a proposta, volta tudo à estaca zero!

Segue abaixo, um comparativo das duas propostas! Qual você vai apoiar?