abril 25, 2024 Por André Angelo 6

MOVIMENTO DE ENTIDADES REPRESENTANTES DOS SERVIDORES DA SAÚDE-DF  PROTOCOLAM PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO NA CASA CIVIL

Hoje, dia 25, representantes do Movimento unidos pela Valorização dos Servidores da Carreira de Assistência Pública à Saúde (ex-GAPS), protocolaram proposta de REESTRUTURAÇÃO SALARIAL para os servidores.

Essa carreira abarca os servidores técnicos da área administrativa, tático operacional e especializada da SES, que estavam na carreira GAPS e, em decorrência da inconstitucionalidade declarada à Lei 6903/2021, retornaram à sua carreira de origem, regida pela Lei 3320/2004.

Não bastasse o revés na tentativa de modernizar a carreira, esbarrando na inconstitucionalidade, por ter sido feita numa nova carreira (Lei 6.903/2021) e não na originária (Lei 3320/2004), os servidores amargam ainda o dissabor de estarem desde 2010, sem qualquer reajuste real.

A última alteração salarial desses servidores se deu na incorporação da GATA, que levou 12 anos para ser finalizada e na redução da carga horária para 20h, onde às 4h trabalhadas a mais só foi calculada e inserida no contracheque em 2022. E, ainda assim, há quem defenda que, essas 4 horas que deveriam ter sido pagas em 2016, é uma espécie de 3° parcela de reajuste. Claro que, quem defende isso, tenta iludir a categoria a acreditar que ela teve aumento real, quando na verdade, até o retroativo foi dispensado nessas negociações escusas e sem a participação dos interessados.

Esse movimento que une a ASPSES-DF, SINTTARDF e SINTTASBDF, além de liderança dos técnicos em laboratórios, surgiu da necessidade de se empreender uma luta verdadeira, sem subterfúgios, com transparência e dando a oportunidade de cada representante defender os interesses de seus representados com autonomia e igualdade.

Com o alinhamento estratégico do grupo foi desenhada uma proposta que contempla as necessidades salariais e de redução do tempo de progressão para chegar ao topo da tabela.

Logo mais, os líderes do Movimento divulgarão os principais pontos da proposta e a tabela salarial apresentada, bem como, os passos da mobilização.

“A luta é da categoria! Cada um deve escolher pelo quê e com quem quer ombrear, na busca de seus objetivos. A nós, líderes do movimento, cabe a responsabilidade e o comprometimento de articular as ações para abrir espaço para negociarmos com coragem e determinação!

O grupo unido contempla praticamente todos os representantes e cargos da carreira. São pessoas de bem, íntegras, servidores que sabem como é a nossa labuta diária. Só precisamos de Deus nos guiando e dos servidores apoiando!”, resume Silene Almeida (da Saude), articuladora política do movimento.