GAECO deflagra a 4º fase da operação Falso Negativo
O que mais mata nos dias atuais é a corrupção, o vírus mata, mas a ganância mata muito mais.
O Distrito Federal está passando por uma situação complicada por falta de leitos de UTI para Covid-19, em consequência disso o comercio local “paga o pato”.
Quantos leitos de UTI poderia ter sido implantados se na compra dos testes rápidos para Covid tivesse sido feita no preço correto?
A operação Falso Negativo, apura superfaturamento na compra de testes rápidos, pela Secretaria de Saúde, para detecção da Covid-19.
Os investigadores suspeitam que os testes foram superfaturados, testes que custaram até R$ 187,00 e de qualidade duvidosa, no entanto a Secretaria de Saúde adquiriu em compra posterior com dispensa de licitação, testes semelhantes no valor de R$ 73,00. Estima- se um prejuízo em torno de 05 milhões de reais aos cofres públicos.
Na manhã de hoje (03), estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em várias cidades da Bahia. Esta operação esta sendo conduzida por Promotores de Justiça e policiais civis do Distrito Federal e da Bahia.
Ano passado esta operação levou a prisão da alta cúpula da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
As investigações apontam que o ex secretário de saúde do DF, Francisco Araujo, que foi preso em operação anterior é, amigo pessoal de um dos acusados, o empresario Fábio Gonçalves Campos, que teria sido beneficiado na contratação da compra dos testes.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por meio nota, afirma que tem colaborado com as investigações, fornecendo todos os documentos necessários para a apuração dos fatos relativos à operação Falso Negativo, desde a sua fase inicial.
“A atual gestão tem tomado todas as medidas para esclarecer dúvidas, acatar recomendações e aprimorar os mecanismos de transparência dos atos e ações da pasta junto à sociedade”.