A famosa barriguinha de Chopp e o perigo cardiovascular
Na última semana, esteve entre os assuntos mais comentados nos tabloides das estrelas, uma imagem capturada pelos paparazzi, do astro de Hollywood, Leonardo DiCaprio, 47 anos, numa das ilhas mais luxuosas da América Central, St. Barths.
Mas o alvoroço não foi motivado por o ator está acompanhado de sua namorada, mas sim por sua “barriguinha saliente”, o que levou muitos a criticá-lo pelo descuido com sua “forma física”, especialmente, por se tratar de um dos “ícones de beleza” dos anos 90, bem como, pelas inúmeras possibilidades de acesso à informações e profissionais de saúde, assim como “dinheiro a perder de vista”, que para muitos não justificaria a “pochete”.
Mas não surpreendente, muitos também gostaram…
No entanto, essa não é a razão desse post. Até porquê não cabe a mim, dizer se DiCaprio está “bem ou não”. Mas sim, sobre um ponto que não podemos ser negligentes: GORDURA ABDOMINAL!
Também chamada de “visceral”, é um tipo de gordura localizada na cavidade abdominal, associando-se a um maior risco de desenvolvimento de DOENÇAS CARDIOVASCULARES, a ex. de Aterosclerose e Infarto. É aquilo que sempre digo, o excesso de gordura corporal, não é uma questão puramente estética, uma vez que aquilo que vemos externamente, também existe internamente, levando ao desenvolvimento de doenças e até mesmo a morte. E não há nada de “bonitinho ou sexy” nisso.
O aumento da gordura visceral está diretamente relacionada a síndrome metabólica, condição essa, cujas alterações associam a esse maior risco. Homens com a circunferência abdominal > 102 cm e mulheres, 88 cm, muito provavelmente possuem essa condição.
Ah, talvez, ou melhor, muito provavelmente, DiCaprio (pela foto ) e você ainda não atingiu esse valor, mas homens que possuem 102 cm de “barriga” já passaram pelo 90, 95, 100 cm… mas à época, negligenciaram, por inúmeras razões, esse fato. E em algum momento pagaram/pagam o preço.
Não podemos embelezar e normalizar comportamentos ou “padrões” não saudáveis.
Na dúvida, consulte um Endocrinologista, para melhor orientá-lo.
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