janeiro 15, 2022 Por André Angelo Off

Covid-19 pode diminuir tamanho do “bilal”?

David é uma das esculturas mais famosas do artista Michelangelo Buonarroti, sendo considerada uma das mais importantes obras do Renascimento.

Mas não é sobre arte que trataremos nesse post, mas sobre ciências médicas (e um “assuntinho” polêmico!!! )

Nessa semana circularam pelos principais veículos de comunicação a notícia de que um norte-americano relatou o encolhimento do pênis, em 4 cm, após ter contraído a infecção da COVID-19 e sofrido com as complicações da doença. Além disso, o homem, relatou que passou a apresentar disfunção erétil, muito embora apresentasse “saúde sexual” normal até então.

A notícia levou um alvoroço em meio ao público, especialmente masculino, inclusive aqueles contrários à vacina da COVID-19 – pois verdade seja dita, até mesmo “os mais ignorantes”, quando têm prejuízos financeiros ou o assunto é sua “sexualidade” ficam um tanto preocupados.

As informações são do jornal britânico Daily Maily, que revelou que um homem de aproximadamente 30 anos, “teve um profundo impacto na autoconfiança e habilidades na cama” após a infecção da COVID-19. No entanto, completa que o mesmo segue em acompanhamento com médico urologista com solução da disfunção erétil, porém, afirma que houve uma diminuição do pênis após a doença.

Um dos profissionais que o atenderam, o médico Charles Welliver, urologista e diretor de saúde masculina do Albany Medical College, em Nova Iorque (EUA), afirmou que a COVID-19 pode, de fato, causar disfunção erétil e, em alguns casos específicos, “encolhimento do pênis”, quando persiste por períodos mais prolongados.

Em julho de 2021, um estudo publicado no World Journal of Men’s Health pela Escola de Medicina Miller da Universidade de Miami demonstrou partículas virais no tecido erétil perivascular de um indivíduo diagnosticado com COVID-19, o que poderiam explicar as alterações, do encurtamento peniano e disfunção erétil. Deficiência hormonais e fatores psicológicos associados também podem causar essa última. Porém, mais estudos ainda são necessários, inclusive para conclusões mais concretas.

Texto: Dr. Samuel Amanso, médico endocrinolosgista

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