dezembro 21, 2021 Por André Angelo Off

ANVISA APROVOU NA ÚLTIMA SEGUNDA-FEIRA, DIA 20/12/21, NOVO MEDICAMENTO PARA TRATAMENTO DA OBESIDADE!!!

Já aprovado em 34 países, o CONTRAVE agora chega no Brasil para auxiliar no controle crônico do peso de indivíduos adultos com índice de massa corporal (IMC) 30 kg/m2 ou mais (obesidade) ou 27-29,9 kg/m2 (sobrepeso)* associado a pelo menos uma doença diretamente relacionadas ao excesso de peso (ex. Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus tipo 2 ou Dislipidemia).

O CONTRAVE trata-se de uma associação de dois componentes: Bupropiona, utilizado no tratamento de Ansiedade/Depressão e cessação do tabagismo + Naltrexona, utilizado para dependência de álcool e opióides. Essa associação tem como alvo de ação, o hipotálamo e sistema de recompensa mesolímbico, ajudando os indivíduos a controlar a fome e, consequentemente, a quantidade de calorias ingeridas na alimentação.

Dados de ensaios clínicos com o CONTRAVE (COR-I, COR-BMOD e COR Diabetes) demonstraram uma perda de aproximadamente 2-4kg a mais, quando comparado com àqueles que fizeram apenas dieta + atividade física isoladamente. Além do que, houve também uma redução significativa da circunferência abdominal, aproximadamente 7 cm, em 56 semanas, naqueles que utilizaram o CONTRAVE + dieta e atividade física.

Assim, o CONTRAVE surge como uma medicação de potência média, como tratamento complementar a uma dieta saudável, porém hipocalórica, associada a um aumento da atividade física.

Por fim, é importante salientar que muitos já utilizavam essas medicações separadamente. No entanto, é válido dizer que a Naltrexina existente no Brasil é a de liberação rápida; já a da combinação fixa, consiste em uma de liberação prolongada – de modo que sim, estamos diante de um NOVO MEDICAMENTO ANTIOBESIDADE, que precisaremos aprender a utilizar, respeitando as devidas indicações e contraindicações, a fim de garantir sua eficácia e segurança.

Em caso de dúvidas, não deixe de consultar um profissional de saúde, para maiores esclarecimentos!!!

Ah, auto-medicação é expor-se a um risco desnecessário, ok?!

Texto: Dr. Samuel Amanso, médico endocrinolosgista

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