Na última reunião realizada com a Secretária Executiva da Economia, Sra. Ledamar Rezende, com a presença de representantes do Movimento Unificado, SindSaúde e o Deputado Distrital Jorge Vianna, ficou pactuado que, após a resolução da situação do FCDF, deveríamos nos reunir em Janeiro de 2025 para a apresentação formal de uma proposta, por parte do Governo, para apreciação e deliberação dos servidores.
Pois bem, a questão do Fundo Constitucional está pacificada e já estamos em Janeiro, é hora de retomar do ponto que paramos para avançar na proposta e apresenta-lá aos servidores. O acordo feito firmou a data de janeiro para finalizar essa parte da formalização da proposta, inclusive com a possibilidade de argumentação de todas as partes na sua construção e, deliberada pela categoria, viabilizar sua instrução processual e posterior envio à CLDF, em fevereiro, para apreciação e votação. O impacto do reajuste nos contracheques seria a partir de março/2025. Esse é o resumo da última reunião em Dezembro.
Hoje é dia 14 de janeiro e, com o Governador Ibaneis retornando das férias, esperamos que o acordo pactuado se cumpra e a GAPS possa retomar a negociação.
Nós, do Movimento Unificado já estivemos na Secretaria de Economia e, a informação dada pela Secretária Ledamar é que, somente após o retorno do Chefe do Executivo, iriam começar as tratativas com as carreiras.
Apelamos ao Governador Ibaneis que, seja feita justiça para a nossa sofrida categoria. São mais de 18 anos alijados no limbo, esquecidos, sem reestruturação.
Nossa carreira padece de modernização, valorização e investimentos.
Somos a parte estratégica da Saúde, nós fazemos o sistema funcionar.
O profissional da GAPS atua do início ao fim da linha de cuidado do paciente. Desde a sua admissão numa unidade de Saúde, até a sua alta ou baixa do sistema.
São responsáveis pelos macro e micro processos da Secretaria de Saúde como as licitações, aquisições, logística, planejamento, monitoramento, supervisão, acompanhamento de contratos, pagamentos, infraestrutura, tecnologia da informação, dentre outros.
Além disso, também cuidam e atuam nas áreas complementares diagnósticas e assistenciais como Laboratórios, Agências Transfusionais, radiologia, saúde bucal, nutrição, anatomia e radioterapia.
Nesta gestão, a pasta da SAÚDE tem recebido significativos investimentos tecnológicos, de insumos, melhoria nos processos de trabalho, reforço na força de trabalho em diversas áreas e tudo isso é digno de reconhecimento.
Todavia, é a GAPS a carreira esquecida que suporta a maior sobrecarga, que tem sido fator de adoecimento e evasão, complicando ainda mais o funcionamento do sistema. O último concurso para a maior parte dos cargos da GAPS foi em 2014.
A média de tempo dos servidores da Secretaria de Saúde do DF que compõe a GAPS é de 20 anos, ou seja, uma carreira envelhecida e cada vez mais defasada e precarizada. Os impactos desse “alijamento funcional” são facilmente percebidos na prestação dos serviços à população, com setores desfalcados, servidores cansados, se desdobrando, dando o sangue nas ações, mas, que poderiam ser mais resolutivas se fosse uma categoria valorizada, que não precisasse se desdobrar em vários plantões de TPD (uma espécie de hora-extra), para complementar renda. Somos seres humanos e, claro, sentimos o peso dessa sobrecarga.
Não adianta investir somente em profissionais assistenciais, pois, sem a área meio, os resultados são desastrosos na ponta.
Os servidores públicos são o maior patrimônio do Estado e da Sociedade, afinal, nossa missão é o atendimento à população. Isso por si só, deveria ser premissa para agentes valorizados e bem remunerados.
Cada vez mais se exige conhecimento, capacitação, aperfeiçoamento dos servidores para que as entregas sejam de excelência.
E qual a contrapartida do Estado para os servidores? Algumas categorias já avançaram bastante e conseguiram ser atendidas em suas demandas, principalmente aquelas que tem forte representação política, com deputados eleitos e/ou sindicatos, associações engajadas nessas ações de reconhecimento de suas classes.
A GAPS ainda engatinha nesse campo, pois, carece de uma tutela sindical comprometida em algumas áreas. A maior parte da categoria se sente órfã na representação e isso tem impactado negativamente na carreira, relegando-a à humilhante posição de pior salário do GDF.
Dizem que, aprendemos ou no amor ou na dor! E, a GAPS, tem sido resiliente e tem crescido nesses tempos difíceis!
Não é mais a categoria passiva e inerte do passado, a GAPS despertou!
O Movimento Unificado cresceu junto com os servidores e, assim permanecerá até que a Reestruturação seja aprovada!
2025, definitivamente é o ano da GAPS! Temos certeza que a Secretaria de Economia dará seguimento ao que acordamos, afinal, estavam na reunião representantes de mais de 12 mil servidores, e essa página será virada!
Deixamos aqui, nossa mensagem de esperança e luta por um 2025 de dignidade e reconhecimento para a GAPS! Isso só será possível com a adesão e engajamento dos servidores!
“Um sonho que se sonha só, é só um sonho.
Mas, o sonho que se sonha junto, torna-se realidade!”
Um 2025 de bênçãos e vitórias a todos nós!
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Já existe na SESDF um déficit de servidores dessa categoria que está impactando negativamente a assistência a população, como por exemplo, o fechamento de farmácias das UBS por falta de RH. Muitos servidores desistiram da carreira por conta da desvalorização, salário baixo e pesdimas condições de trabalho. Realmente é um cenário desanimador. É a categoria com o pior salário do GDF e com funções estratégicas.
Novamente cito a importância de negociar os retroativos para equiparação com os técnicos de enfermagem. O Fundo Constitucional permaneceu igual e os técnicos em enfermagem estão recebendo desde novembro/2024, com direito ainda a outubro/2024. Em qualquer negociação da GAPS em 2025, tem que ser solicitado pagamento retroativo a outubro/2024. E se analisarmos a tabela dos tecnicos em enfermagem, a reestruturação foi muito boa para as referencias iniciais, com aumento muito superior a cinco por cento.