De lá pra cá, foram várias ações realizadas pelo Movimento Unificado para sensibilizar o Executivo e o Legislativo sobre a situação funcional precária, dos servidores dessa carreira.
Nesse interim, os representados pela ASPSES-DF, SINTTASBDF e SINTTARDF, que compõem o Movimento atenderam em peso às convocações feitas pelas entidades, lotando o auditório e a galeria da CLDF.
No último mês, houve um esfriamento das ações de mobilização da categoria e de pressão ao GDF. A articuladora política e institucional do Movimento Unificado, Silene Almeida, destaca que, somente após um ato realizado no dia 05 deste mês, as coisas voltaram a fluir. Até então, estava tudo estagnado.
Depois desse ato na CLDF, houve o agendamento de uma reunião com o Chefe da Casa Civil, anunciada pelo Deputado Jorge Vianna, para os servidores da GAPS que lotavam na galeria, porém, a mesma não se concretizou.
Diante da situação, os servidores da GAPS cobraram do parlamentar um novo encaminhamento. O deputado, não se fez de rogado e se comprometeu de forma peremptória com a categoria, afirmando que, “não iria descansar, enquanto não ajudasse a resolver a situação da GAPS”!
Sintonizadas com esse objetivo de, abrir um canal de negociação para que o GDF dê uma resposta à categoria, Silene Almeida e Elied foram a um evento público, onde o Governador Ibaneis estava presente e o abordou solicitando uma solução para o impasse da carreira desde Julho. Muito receptivo, o Governador disse que o governo “estava analisando a situação da GAPS”.
O fato é que, com a tentativa obstinada do Deputado Jorge Vianna e a ousada estratégia das servidoras, buscando o Governador, o Secretário de Economia, Ney Ferraz comunicou ao Deputado da Saúde que iria recebê-lo, juntamente com a “comissão” que, no caso, eram os líderes do Movimento Unificado. Jorge Vianna, convidou todos, incluindo o SindSaúde para a reunião, demonstrando sabedoria e vontade de promover a união de todos, pelo objetivo comum, que é a reestruturação.
Os representantes do Movimento Unificado, por sua vez, não fizeram nenhuma objeção pela participação de todos na reunião. Ao contrário, enfatizaram ao FALA COMUNIDADE que, sempre houve essa disposição por parte deles em se sentar com todas as forças e lideranças dispostas a ajudar a GAPS.
Na reunião, pontos importantes foram dirimidos, tendo como destaque o fato de que, a própria Secretária de Economia aceitou fazer a projeção de três cenários que possam contemplar os anseios dos servidores e, também seja exequível para o Governo.
É um grande avanço tal medida anunciada, pois, acaba com o “ping-pong” que imperava nesse processo. Antes, a Economia não fazia proposta porque a Saúde é a dona da pasta. Por outro lado, a SES não se sentia segura p fazer algo sem o aval e direcionamento da SEEC.
A questão foi superada com a determinação do Secretário Ney para que, a Economia faça umas projeções salariais e, junto com a Sec de Saúde, vão decidir qual proposta defender junto ao Governador, a quem caberá à decisão sobre concessão e reajuste!
Diante da informação do Secretário que, a proposta apresentada pela SES tem um impacto de 500 milhões por ano, os membros do Movimento Unificado fizeram uma defesa técnica dos principais pontos e também discutiram cenários de flexibilização, sendo enfáticos na importância de um percentual que contemple as peculiaridades dos cargos da carreira, além da redução dos padrões e da Gratificação, mesmo que em valor menor.
Nos próximos dias, deve ser apresentada a proposta definitiva para a GAPS.
Também é muito importante esclarecer que, todos os membros do Movimento Unificado estão atentos para que, nenhuma negociação se dê, de forma sigilosa, como já ocorreu no passado.
Jorge Vianna disse que sua bandeira salarial é vencimento igual para os mesmos níveis, ou seja, uma mesma tabela para nivel medio e para o nivel superior, independente dos cargos.
Disse que, as gratificações e outros benefícios pecuniários devem ser em razão das atividades desempenhadas, tais como: insalubridade, férias semestrais, periculosidade, GAB, GCET, GAMU, GMOV, GTIT, indenização de transporte e outros.
Os dirigentes da ASPSES-DF, lembraram que, a área administrativa e operacional é privada de quase todos esses benefícios, alem de, a grande maioria estar trabalhando em desvio de função, desempenhando atividades, além de suas atribuições legais.
Diante disso, solicitaram ao Secretário de Economia que, desse um tratamento adequado à GAPS, ou seja, parametrizando com outras carreiras do GDF, que tem atividades análogas!
Enfatizaram o fato de, GAPS ter poucos técnicos científicos, também chamados técnicos especializados, em torno de 20%. Logo, a carreira deveria ser comparada com outras estruturas compatíveis onde predomine os cargos administrativos e tático-operacionais que representam 80% do seu efetivo.
O Deputado concordou, e disse que, a GAPS ja saem, pelo menos, com o mesmo ganho dos técnicos em Enfermagem como referência e que, menos que os 15% e a redução de padrões, é certeza que a GAPS não terá.
ASPSES-DF, SINTTARDF e SINTTASBDF defenderam mais que isso, naturalmente, pelas razões ja elencadas, onde o salário do GAPS, sempre será bem menor que o do Técnico, porque ele não recebe alguns benefícios típicos da área assistencial.
Porém, se comprometeram a levar a proposta que vier do GDF para apreciação e deliberação dos servidores, em Assembléia conjunta! O Parlamentar da Saúde disse que, acompanhará a GAPS até o desfecho dessa saga, que esperamos seja vitoriosa para todos!
Os representantes da GAPS, que fazem parte do Movimento Unificado, Silene, André e Helio (ASPSESDF), Alessandro (SINTTARDF), Solange e Adriano reiteraram o compromisso de não desistir da Luta e, argumentar sempre pelas melhores propostas para a categoria, observando a sua viabilidade. Porém, deixam claro que, a DECISÃO FINAL sobre aceitar ou não um Projeto é sempre da categoria que, reunida, delibera de forma soberana.
“Acreditamos que, o Secretário de Economia, a Dra Lucilene e a Dra Ledamar, juntamente com o Deputado, buscarão o melhor cenário para atender a GAPS! Eles sabem que, em razão da natureza das atividades e da falta de incentivos pecuniários, é justo e possível dar um percentual melhor para a GAPS! É isso que a categoria espera do Governo e do Deputado! Pq ele prometeu defender a proposta que levássemos! Ontem, mostramos ser possível outros cenários diferentes dos Técnicos em Enfermagem, usando o mesmo montante do impacto deles! É só ter a vontade política! Acho que o Deputado saberá convencer o Governador!! “, encerra esperançosa, a articuladora do Movimento.
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