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[Atualizado] GDF está com os cofres cheios, é hora da GAPS

GDF publica Resultado Quadrimestral em DODF extra e mostra que está com CAIXA CHEIO.

No DODF extra, divulgado há pouco, o GDF apresentou Relatório de Gestão Fiscal, referente ao segundo quadrimestre de 2024 da Administração Direta, Fundos, Fundações, Autarquias e Empresas.

O relatório mostrou a excelente condição do Tesouro local e chamou atenção, a parte que demonstra o patamar atingido pelo governo na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Os limites da LRF, sao classificados em : limite de alerta, quando atinge 44,10%; o prudencial quando chega a 46,55% e máximo, de 49%.
No relatório publicado hoje (30), o GDF goza de uma situação não vista há décadas, na Administração Pública, com o limite de apenas 38,10%. Isso quer dizer que tem margem de sobra para investir com PESSOAL, seja com reestruturação,  reajustes e nomeações!

Para chegarmos no limite de alerta, o primeiro nível de atenção, faltam *R$ 2.142.738.655,62*. A GAPS, só precisa de 120 milhões para os 27% ! Ou seja, em torno de 5% desse montante, que significa menos que 1% no total!

Isso significa que, a equipe econômica vem atuando com competência e rigor, trazendo tranquilidade para que o Governo possa fazer os investimentos com segurança.

Nesse contexto, é importante relembrar a frase que tem marcado as duas gestões do Governo Ibaneis, “SAÚDE É PRIORIDADE”! Sendo assim, saúde não tem gasto e sim, investimento!

O que adianta um caixa cheio e a saúde agonizando? É preciso investir mais na área! E, não se trata só da parte de infraestrutura, construindo unidades de saúde. É preciso investir na valorização dos profissionais! Remunerar de forma digna, quem faz saúde pública, sabe que saúde é prioridade e, não se faz assistência, prevenção, promoção apenas com equipamentos e prédios. Aliás, a saúde acontece sem esses mecanismos, em situações de emergência! Atendemos nas ambulâncias, nas ruas, em tendas, vans… e onde mais for necessário! São as pessoas, os servidores, o maior capital do Estado.

E, a GAPS, que foi tão esquecida por décadas, tendo seu último reajuste para a Carreira em 2006, luta e acredita em sua reestruturação e valorização.

Essa luta se arrasta há dois anos, tendo o mote inicial, a isonomia com o Hemocentro. Agora, com o reajuste (legitima e merecidamente) aprovado para os colegas daquela fundação, no patamar de 37%, a isonomia se perdeu de vista.

A GAPS é a categoria que tem o PIOR salário do GDF, com vencimento inicial de R$ 1680 para nível básico e R$ 1800 para nível médio. Estamos mais de 40% abaixo de todas as outras carreiras. Umas têm gratificações atrativas que beiram R$ 4 mil reais e somadas aos vencimentos, deixam os GAPS com 20, 25 anos de casa, no chinelo.

A situação não é pior, em termos de sobrevivência, porque o Governador Ibaneis Rocha concedeu 18% de reajuste, parcelados em 3 anos. Porém, é preciso lembrar que 6% em cima de um vencimento de 10 mil é 600 reais e, em cima de 1800 é 108 reais. Logo, o abismo continua…

É chegado o momento de Justiça para uma categoria que é responsável pela área meio da SES. O que isso significa? Ora, se não houver o técnico administrativo não tem processo de aquisição, compra, licitação, contratos, planejamento, monitoramento, distribuição, logística, transporte, serviços administrativos nos hospitais, SAMU, CRDF e unidades de saúde, dentre outros.

Sem a GAPS não tem Serviços de apoio diagnóstico como laboratórios, agências transfusionais, radiologia, saúde bucal, nutrição, Anatomia.

Tampouco, temos o pessoal do apoio nas lavanderias, matrículas de emergência, laboratórios e radiologia, UTIS, emergências.

A GAPS está em todos os setores da SES. É um dos primeiros profissionais a ter contato com o paciente, na confecção do registro de atendimento, até o que faz a alta hospitalar ou a saída do corpo para funerária.

“Esperamos que, a equipe econômica tenha sensibilidade e acelere as negociações com a GAPS! O processo está na SEEC com todas as declarações da ordenadora de despesas e com as fontes de custeio para assegurar os 27% de reajuste, a Gratificação e a redução de padrões, de 25 para 18! Merecemos ser valorizados e ter um salário digno! O DODF de hoje traz a prova de que, o GDF tem condições de nos atender! Seguimos na luta”, resume a articuladora do Movimento Unificado, Silene Almeida

André Angelo

Gestor público, servidor na Secretaria de Estado Saúde do DF, líder comunitário.

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