Na manhã desta terça-feira (23), Comissão do Esporte na Câmara dos Deputados discutiu sobre a violência nos eventos esportivos.
O flagelo da violência nos eventos esportivos, em particular nos estádios e entre as torcidas organizadas tem afetado não apenas a integridade do esporte, mas também a segurança e o bem-estar dos espectadores, atletas e comunidades em geral.
O Projeto de Lei 2357/2023, que está sendo debatido, surge como uma iniciativa crucial para lidar com essa questão de maneira proativa e eficaz.
As torcidas organizadas, embora representem uma parcela significativa da base de fãs apaixonados pelo esporte, também têm sido frequentemente associadas a episódios de violência.
Por isso, o debate de hoje é importante para mostrar que as torcidas organizadas são um dos fatores importantes para ajudar no combate a violencia nos estádios, pois há uma necessidade que todos entrem nesse debate, governo, segurança pública, sociedade civil e oranizadas. Além de mostrar o outro lado das torcidas que sofrem muito com a discriminação.
Rodrigo Patrício membro da Torcida Jovem Fla 23º (Flamengo) de Brasília destaca.
Punir o CNPJ não vai acabar com a violência, há de se punir o CPF, ficam os diretores sem poder ir para os estádios, mas quem causa a bagunça vai continuar frequentando, a liderança de certa forma muita das vezes controlam os mais exaltados. A punição que deram a torcida organizada do Flamengo parece que não tem fim.
Eu quero ir ao estádio com minha bandeira, com minha torcida, fazer a festa, estou com 45 anos de idade, faço parte desde os 15 anos, não quero ir ao estádio para arriscar minha vida.
O combate à violência nos esportes não é uma tarefa que possa ser realizada exclusivamente pelo governo ou pelas autoridades esportivas. É um esforço coletivo que requer o comprometimento de todos os interessados, desde os clubes e atletas até os torcedores e a sociedade em geral.
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